Desafio da Privacidade de Dados. O fenómeno crescente da digitalização do negócio tem vindo a potenciar o aumento significativo do verdadeiro “valor” e “sensibilidade” da informação que é recolhida, armazenada, utilizada e processada pelos sistemas de informação que suportam o negócio global das empresas.

Informação é poder

É esse valor que sustenta uma cultura de “informação é poder”, poder esse que potencia a entrega de novos e melhores serviços e negócios com elevado grau de automação e customização, através da evolução do negócio. No entanto, é fundamental ter em consideração que este “poder” da informação é também Risco. A ameaça do comprometimento da informação acompanha em proporção direta esse crescimento da digitalização do Negócio.

De acordo com o Breach Level Index, desde 2013 foram roubados mais de 9 mil milhões de registos, onde apenas 4% desses dados estavam encriptados. Sendo por isso um indicador bastante relevante de que a proteção dos dados seja uma preocupação que está na agenda prioritária de 91% das organizações dos principais mercados.
O tema de privacidade de dados, trouxe um conjunto de preocupações sobre o nível de segurança dos dados pessoais que as organizações atualmente tratam, bem como garantir que os direitos fundamentais dos titulares de dados pessoais são atendidos pelas empresas de uma forma perfeitamente regulada. A acrescentar a este desafio, é necessário garantir uma livre circulação dos dados dentro da União Europeia, para que seja estabelecido um quadro regulatório uniforme e comum em todos os países da União Europeia.

O mais importante são as pessoas

Na evolução da digitalização da informação e automação dos processos de decisão, não podemos desfocar do que se deverá manter sempre como o essencial e o principal influenciador de todas as variáveis do desafio, as pessoas! Sendo verdade que as principais vulnerabilidades da segurança de dados nascem a partir das pessoas, também é verdade que são as pessoas que lideram e estão do centro de todo este pensamento evolucionista. Como tal, os seus direitos e liberdades deverão ser sempre uma preocupação. As organizações que aplicarem bem estes princípios irão, certamente, sentir os resultados do aumento da confiança e fidelização dos seus clientes.