Cada vez mais, as empresas estão a optar por subcontratar a sua rede. Em 2018, 71% das redes na Europa Ocidental já eram geridas por terceiros, segundo estudo da IDC. Metade das respostas, indicou que o suporte 24/7 e a disponibilidade de recursos com conhecimento especializado são as razões mais importantes para subcontratar. Perante isto, o que acontece aos colaboradores de IT?

Conhecimento especializado: cada vez mais difícil

Quando o departamento de IT não acompanha os avanços tecnológicos, capacitando os seus recursos devidamente através de formação, a uma determinada altura torna-se crucial adquirir esse conhecimento e de forma rápida. Como é uma atividade que exige tempo e torna-se dispendiosa, o passo mais lógico é optar pela subcontratação.

As fases do processo de subcontratação

“A formação é o nosso direito de existir”, diz Sofia Perpétuo, Manager de RH da Axians. “Os nossos clientes consideram a formação uma atividade secundária. Enquanto especialistas, podemos ajudar a gerir a rede do cliente por eles. Os colaboradores são envolvidos desde cedo no processo de subcontratação e a comunicação é transparente. Deste modo, todos se habituam às mudanças.”

Sofia Perpétuo reconhece que a componente de RH da subcontratação é, muitas vezes, vista como um obstáculo. De acordo com a sua experiência, a conversa sobre este tópico é frequentemente evitada, quando deve ser o ponto de partida. “A subcontratação tem um lado positivo. Através de acompanhamento individualizado, focamo-nos em planos de desenvolvimento e possibilidades de carreira. Desta forma, podemos transformar incertezas em novas oportunidades.”

Durante todas as fases do processo de subcontratação, é mantido um contacto estreito com os RH, para que a transição se realize sem problemas, tanto a nível de legislação, como a nível pessoal.

Em traços gerais, a Axians segue os seguintes passos:

  1. Que colaboradores são afetados pelo processo de subcontratação?
  2. Consegue manter as pessoas na empresa ou com outra função?
  3. A Axians é capaz de colocar estes colaboradores em funções relevantes?
  4. Como podemos proporcionar a necessária requalificação?

De uma função de gestão a um cargo diretivo

No momento em que se muda de uma abordagem tradicional para o Network as a Service, nem todos os administradores de rede se tornam subitamente supérfluos. Sofia Perpétuo explica: “Ao subcontratar a rede, parte das responsabilidades fica sempre a seu cargo. Nesse sentido precisará dos colaboradores de TI que agora terão uma função de direção.”

O cumprimento desta função requer uma perspetiva diferente. “Fazêmo-lo em estreita cooperação com a empresa. Além disso, a sua rede é apenas uma parte da sua infraestrutura de IT. O tempo que é libertado através da subcontratação pode então ser dedicado a outras especialidades de IT.

A Axians dá muito valor aos seus colaboradores e procura que estes se tornem na melhor versão de si próprios. É esta a vertente humana (“Human Touch”) da nossa assinatura de marca.

Este artigo é o quarto de uma série de cinco publicações sobre as vantagens de Network as a Service (NaaS) para toda a empresa. Deseja saber mais sobre o que isto pode trazer à sua empresa? Continue a seguir-nos para acompanhar toda a série de artigos. Para mais informações sobre os desafios enfrentados pelos IT Managers na área da gestão de rede, faça download do e-book: Orquestração: O IT Manager como administrador da rede.

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